Congresso Internacional dos Açores - 15 e 16 Novembro
O Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades vem ao encontro do que é a principal missão da Descalças cooperativa cultural: cooperar para o desenvolvimento e intervir social e solidariamente. A inclusão e a igualdade são conceitos que estão inerentes ao conceito de desenvolvimento, pelo que estão sempre presentes na actividade da cooperativa, se não directamente nos seus conteúdos é no que dela se faz ou até onde ela é levada. Por isso, o convite para que as Descalças desenvolvam actividades paralelas ao Congresso Internacional para a Igualdade de Oportunidades, faz-nos todo o sentido ... por isso também, cuidámos de preparar um programa consistente no seu conjunto e abrangente nos temas que aborda e nas pessoas que envolve.
Assim, no âmbito do Congresso Internacional dos Açores, inserido na comemoração de 2007 - Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades para Tod@s as Descalças estarão na ilha Terceira, em Angra do Heroísmo, de 13 a 16 de Novembro onde irão apresentar o seguinte programa:
Dias 14, 15 e 16
10h00
Diz-me quando nasceste, dir-te-ei que mulher és (Animação teatral) - público escolar
13h30
Entretelas (Cinema/Formação) - público escolar
Dia 16
21h30 - Gent'ilesa (Concerto)
Num destes dias haverá também uma sessão de Entretelas, à noite, aberta ao público em geral, que anunciaremos brevemente e para a qual contamos com a melhor participação.
fotos também em: http://emimagem.blogspot.com/2007/11/descalas.html
1 comentário:
Antes demais quero dizer que estão de PARABÉNS pela peça porque é realmente maravilhosa devido à mensagem que transmite e, também, pelas pessoas que nela praticiparam porque fizeram um excelente trabalho! =)
Tive a felicidade de assistir mesmo hoje, ou seja dia 16 de Novembro, na Escola Secundária Emiliano de Andrade de Angra do Heroísmo, e, sem dúvida, que levantou muitas questões, opiniões. Foi um bom debate. Com isto, quero dizer que acho muito bem fazer-se a questão: " O que é a igualdade hoje em dia?", e, no meu ponto de vista, posso dizer que é nada. Os preconceitos pelas as mulheres é algo que se prolonga já de há muitos tempos atrás. Encontramos tanto na religião, como na literatura, na vida social ou política. Mas, a verdade, é que temos grandes mulheres, com grandes feitos. Mulheres que se destacaram e, concerteza de algum modo, inspiram-nos! Dou-vos o exemplo de Pratibha Patil, que foi a primeira mulher a atingir o cargo de Presidente na Índia; a grande Aung San Suu Kyi, que é a lider de oposição ao regime ditatorial e activista birmanesa dos direitos humanos que recebeu o prémio Nobel da Paz em 1991; a Madre Teresa de Calcutá, foi uma grande missionária do séc. XX; entre outras mulheres importantes na arte, na música, na literatura, no cinema, no teatro, na tv... Caso para dizer que depois de tantos feitos, de tantas provas, porque não a igualdade? Porque não os mesmos direitos que os homens? Para isso é essencial existir respeito mutúo, a partilha de deveres, alterando as mentes, eliminando o conceito de "machismo" na sociedade. Algo que leva o seu tempo. É, de certo modo, lamentável saber que hoje em dia existe discriminação directa e indirecta em razão do sexo até porque o Homem como ser racional e estando sempre a progredir em todos os campos, não tenha a capacidade de atingir o patamar da igualdade dos direitos humanos! Desse modo, é importantíssimo todas estas divulgações, como o caso do teatro "Diz-me quando nasceste, dir-te-ei que mulher és" qu o fez muito bem. Por isso, mais uma vez, PARABÉNS!
Obrigado.
Catarina Meneses
Novembro 16, 2007
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