quarta-feira, abril 30, 2008

Piano com Todos 5

Piano com Voz (e percussão)
2 e 3 de Maio
Teatro Micaelense


A voz e a percussão são os mais velhos instrumentos do mundo. A voz resulta da vibração do ar ao passar nas cordas vocais. As cordas vocais são mesmo cordas? Como as da guitarra? Sim, como as da guitarra. E são diferentes, em geral, nos homens e nas mulheres e nas crianças. E para que serve a voz? A voz é um instrumento musical?
Estreia da obra “O mentiroso” de Teresa Gentil para história de Judite Fernandes.


Voz: Barbara Francke
Piano: Filipa Meneses
Percussão/Sapateado: Carolina Portugal
Maestrina Cristoforia: Teresa Gentil
Miúda: Maria Simões

domingo, abril 27, 2008

ouvir Gent'ilesa ao vivo em Almada

Já se podem ouvir algumas músicas gravadas no concerto Gent'ilesa ao vivo, realizado a 12 de Abril em Almada, em: http://www.myspace.com/teresagentil
Será um prazer contar com a vossa escuta e os vossos comentários... aqui ou lá.

sexta-feira, abril 25, 2008

Descalças na Feira das Artes - Coliseu

Descalças Duo
Sábado, 26 Abril
23h30
Coliseu Micaelense



foto: Pedro 'o bué' Cerqueira
interpretação: Maria Simões e Teresa Gentil


Uma forma de estar descalça, aqui ou noutro qualquer lugar, é fazer da nossa arte uma arma de transformação do mundo. Se através da música, do teatro, das ideias e das palavras (escritas, cantadas ou ditas) conseguirmos que o nosso público se sinta bem, se torne cúmplice e solidário de coisas e causas, então cumprimos a nossa missão.
Intervir social e solidariamente através da arte é para nós um desafio e uma pegada que queremos deixar constantemente debaixo dos nossos passos.
Participar na Feira de Artes – Mostra açoriana de actividades artísticas - no Coliseu Micaelense é, por isso, para a cooperativa cultural Descalças uma forma de apresentar uma pequena parte do seu trabalho, num espectáculo a duo que mistura teatro e música, palavra, conto e poesia.
Contamos com a vossa presença.

terça-feira, abril 22, 2008

Cantar e dizer ABRIL

24 de Abril, 22h
Teatro ribeiragrandense
Descalças, Amphiteatrum e
músic@s convidad@s

Abril…
Tão próxima, a liberdade…
Parece morar nas árvores,
ali!
nos galhos mais altos…
aqueles!
onde brevemente…
chegamos!
para logo a seguir…
logo!
dia sim, dia não…
nos afastarmos…
Quantas madrugadas tem esta noite, Portugal?

Ao pensarmos em Abril, apareceram logo muitas palavras. Sobre esta proximidade e distância que parece ter ainda a liberdade, sobre as memórias, sobre as gerações que o têm em si, sobre as que nasceram depois. Algumas palavras são por isso crítica, outras análise, outras provocação, subordinadas ao tema Liberdade. Umas passado, outras presente.
Parecem haver correntes presas às pernas das pessoas que voam como anjos.
Acreditamos que íamos ser felizes para sempre, nós, o país inteiro, mais Angola, Moçambique, a Guiné… Hoje damos ordens. Hoje obedecemos. Como (e é essa sempre a pergunta… ) fazermos e sermos qualquer coisa que contribua para isto ser melhor? Na maior parte dos dias, não sabemos. Sabemos talvez que ser cegos, surdos e mudos não ajuda nada. Sabemos, talvez, que perder a esperança e dizer que a utopia é coisa de loucos também não. Sabemos que, parecendo isto tudo sempre igual… a fome, a guerra, a miséria, os políticos, a discriminação… nada é sempre igual: Tudo muda. Sempre. Porque alguém não adormece, provavelmente.
Talvez seja apenas isso que possamos tentar: não adormecer, nunca. E sermos muitos.
Nós, aqueles e aquelas que hoje convosco partilhamos Abril, essa nossa data mais bonita, fizemo-lo com muita força, alegria, cumplicidade, desejo de fazer revoluções através da arte, sonhar micro-revoluções. São estes os ingredientes deste espectáculo.

Textos: Alice Vieira, António de O. Salazar, Eduardo Prado Coelho, Jorge de Sena, José Cutileiro, Judite Fernandes, Manuel Alegre, Manuel António Pina, Maria Simões, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner
Música: Sérgio Godinho, Zeca Afonso, José Mário Branco, Jorge Palma, Chico Buarque
Interpretação: Beatriz Barata, Blu Gomes, Elisa Gomes, Fátima Sousa, Fernanda Bacalhau, Helena Sousa, Isabel, Judite Fernandes, Margarida Dias, Maria Simões, Nuno Pequeno, Zé Carlos Jorge, Zé Melo
Interpretação musical: Teresa Gentil - voz, guitarra e piano, Gianna de Toni - contrabaixo, Miguel Mendes – saxofone
Apoio: Câmara Municipal da Ribeira Grande


quarta-feira, abril 16, 2008

Making Off do Processo Criativo - fotos


Aconteceu no dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, com lotação esgotada de gente jovem de todas as idades. Foi uma alegria e um prazer para as Descalças e toda a equipa criativa do Teatro Micaelense partilhar este momento com o público.
Fotos em:
http://www.teatromicaelense.pt/fotografias_teatro.php?id=95

Feira das Artes - Descalças no Coliseu

Entre 25 e 28 de Abril decorrerá no Coliseu Micaelense a Feira das Artes, uma Mostra Açoriana de Actividades Artísticas. Além de uma Mostra do livro e do disco dos Açores, decorrerão vários espaços de actuação simultâneos, que vão desde o fado até ao jazz. No sábado, 26 de Abril, entre as 23h30 e as 00h30, lá estaremos, Descalças-palavras e música, no Café Teatro. Venham estar connosco.

Mais informação sobre o programa da Feira em:

Catarina das Asas de Voar

17 de Abril
11h e 14h
Escola José Cordeiro
Arrifes
(por marcação)

quinta-feira, abril 10, 2008

Pequena Ode Artística - por Burra de Milho

Há toda uma paisagem intacta.
A Primavera instalou-se. Traz consigo uma mão-cheia de nomes que florescem, estão prontos a colher, e a sociedade açoriana precisa saber quem são, porque estes são os artistas cujos projectos foram seleccionados no âmbito da 1ª edição do Concurso Labjovem – Jovens Criadores Açores (http://www.labjovem.pt/).
Anuncia-se então uma nova geração de artistas açorianos, nas áreas de artes plásticas, fotografia, ilustração, design gráfico, performance, teatro, música, literatura e vídeo: BRUNO MONIZ, CAROLINA GOMES R., CAROLINA RAPOSO, CÁTIA GUIMARÃES, DANIEL GONÇALVES, EMANUEL PAQUETE, FILIPE ROCHA, GUALTER DO COUTO, HELENA RAPOSO, JOANA PAULA PACHECO DIAS, JOÃO PAULO TAVARES BORGES, JUDITE MARIETA CANHA FERNANDES, LAURA BRASIL, LUÍS FILIPE BICUDO, LUÍS PEIXOTO, MARIA SIMÕES, MÁRIO RAPOSO, MIGUEL BERNARDO, PATRÍCIA PERPÉTUO, PAULO FREITAS, PEDRO FERREIRA, RAFAELA COELHO, RAQUEL OURIQUE FERNANDES, RUI PEDRO SANTOS, SORAIA BETTENCOURT, TERESA GENTIL E TIAGO GONÇALVES.





ler o artigo completo: http://www.labjovem.pt e http://www.burrademilho.blogspot.com

quinta-feira, abril 03, 2008

Gent'ilesa em Almada

12 Abril , 21h30
Auditório Fernando Lopes Graça
Forum Municipal Romeu Correia
ALMADA

Um ano depois de receber em Almada o Prémio Zeca Afonso no Festival Cantar Abril, Teresa Gentil apresenta-se naquela cidade, num concerto único: Gent'ilesa.

(foto Lea Lopez)

Teresa Gentil, compositora e intérprete, apresenta os seus originais no espectáculo Gent’ilesa, no próximo dia 12 de Abril, no Auditório Fernando Lopes Graça, em Almada, num concerto pleno de canções e palavras que reclamam utopias.
Teresa Gentil, a vencedora do prémio Zeca Afonso no Festival Cantar Abril (Almada 2007), apresenta neste concerto temas do seu álbum Natália Descalça (letras de Natália Correia), bem como outros originais retirados do seu próximo CD: Gent'ilesa (cujo título dá nome a este concerto). Uma oportunidade para ver, ouvir e sentir, em primeira mão, os temas do CD que sairá apenas no final do ano.

Teresa Gentil Piano, Guitarra e Voz Maria Simões Voz e Flauta
Manuel Maio Violino Miguel Cardoso Baixo e Contrabaixo Luís Carlos Oliveira Percussão

quarta-feira, abril 02, 2008

Carlos Feixa sobre o CD Natália Descalça

Teresa Gentil - "Natália Descalça"
Carlos Feixa em http://www.divergencias.com/

Abril2008
Para melhor compreendermos este disco, tenho que começar por dizer que Descalças é uma Cooperativa Cultural nos Açores, da qual faz parte além de outra gente, Teresa Gentil e Maria Simões. Ambas nasceram nos Açores, tal como a poetisa que tentam descalçar : Natália Correia. Maria Simões colabora com a sua voz que junta à de Teresa Gentil, esta cantando as palavras de Natália, aquela declamando-as.
Estamos perante um disco de poesia densa e onde a poesia é prioritária. Um álbum difícil mas belo, bem construído, porque difícil, abrupta, sem meias palavras era Natália. Natália, que como é referido no CD, "é açórica, mas transborda em defesa da vida, da poesia que se come, da humanidade. É fêmea contraditória , audaz". Teresa Gentil, é outra fêmea audaz para se ter aventurado neste disco desconcertante, complicado à primeira audição mas já muito gostoso e indispensável à quinta ou sexta vez que o ouvimos orgulhosamente agradados.
Para além da voz, Teresa toca piano, guitarra, flauta bisel, adufe e outros instrumentos étnicos. A acompanha-la, como já foi referido, Maria Simões (voz, flauta transversal) e Miguel Cardoso (Contrabaixo e baixo eléctrico).
"Natália Descalça" é poesia de Natália Correia, musicada e cantada por Teresa Gentil com poemas ditos por Maria Simões. Um álbum que certamente nunca ouvirão na nossa rádio e que, para o compreender e gostar, o melhor é mesmo ouvir. Oiçam-no, mais que uma vez e depois certamente que vão adorar ou odiar. Como Natália.


original em:
http://www.divergencias.com/news/news.asp?idnews=3387&idseccao=5