O trabalho de CLOWN que vamos promover na oficina de formação, entre 1 e 5 de Dezembro, insere-se numa estética que entende clown (palhaç@) como um parceir@ e descendente do Teatro e do Cinema e não um(a) filh@ do Circo. Mais próximo de Charlot e de Buster Keaton do que de caras pintadas, animação de festas e outras pintarolas que, não sendo necessariamente más estas últimas, ... apenas nos levariam a outros lugares e não àqueles onde queremos chegar!
"A curiosidade, a ingenuidade, o olhar transparente, a sinceridade e a espontaneidade são padrões comuns ao tipo de comportamento da criança e do clown. O desejo de ter, de jogar, de experimentar, de aprender, a capacidade de reacção face à queda, seja física ou emocional, a entrega total àquilo que reclama a sua atenção, a ignorância do perigo, o desejo de abarcar tudo, a eterna indecisão perante duas ou mais fontes de atracção irresistíveis. E, especialmente, o imaginário. Essa capacidade para se transportar para outra realidade, inventada, sonhada, recreada desde o desejo de aceder a ela. Um trampolim para o jogo, para a aventura, como um aspecto fundamental da aprendizagem. Uma atraente simbiose entre conhecimento e gozo. Um elemento de desenvolvimento pessoal e, ao mesmo tempo, de socialização, de convivência, de aceitação e entrega. Mas o clown não é uma criança. Tem idade de adulto e, portanto, já viveu e experimentou muito mais coisas que uma criança. (...) Esse é o milagre do clown, que consegue comportar-se como uma criança sem renunciar à sua idade." “El Clown, un navegante de las emociones” por Jesús Jara
Algumas coisas que nos inspiram: Leandre (Espanha) , Lila Monti (Argentina) , Mulheres Palhaças, por Lila Monti e Marina Barbera (Argentina) , Bola Roja (Peru) , Payasos sin fronteras (Espanha)
Maria Simões Fundadora de Descalças-cooperativa cultural, trabalha em clown desde 2003, tendo iniciado a sua formação com o mestre Jesús Jara, em Espanha. Na sua formação em clown trabalhou com Pepe Nuñes (Brasil), Eric de Bont (Holanda), Juli Sagües (Argentina), Wendy Ramos (Perú) e Paloma Reys de Sá (Brasil). Partilhou experiências clownísticas com Cabuia Teatro (Argentina), Teatro No Más (Chile), Quilombo Teatro (Argentina) e La Tabla Roja (Bolívia). É membro de Payasos sin Fronteras.
Tem procurado uma integração da poética clown nas suas abordagens teatrais, enquanto directora, actriz e formadora, desde 1994. Depois de nove meses de formação (aprendendo, ensinando e partilhando) e actuação como palhaça (clown comunitário e de intervenção) por diversos países da América do Sul, esta é a primeira formação que dirige deste lado do mar.
Na foto: Wendy Ramos (Peru)
Algumas coisas que nos inspiram: Leandre (Espanha) , Lila Monti (Argentina) , Mulheres Palhaças, por Lila Monti e Marina Barbera (Argentina) , Bola Roja (Peru) , Payasos sin fronteras (Espanha)
Maria Simões Fundadora de Descalças-cooperativa cultural, trabalha em clown desde 2003, tendo iniciado a sua formação com o mestre Jesús Jara, em Espanha. Na sua formação em clown trabalhou com Pepe Nuñes (Brasil), Eric de Bont (Holanda), Juli Sagües (Argentina), Wendy Ramos (Perú) e Paloma Reys de Sá (Brasil). Partilhou experiências clownísticas com Cabuia Teatro (Argentina), Teatro No Más (Chile), Quilombo Teatro (Argentina) e La Tabla Roja (Bolívia). É membro de Payasos sin Fronteras.
Tem procurado uma integração da poética clown nas suas abordagens teatrais, enquanto directora, actriz e formadora, desde 1994. Depois de nove meses de formação (aprendendo, ensinando e partilhando) e actuação como palhaça (clown comunitário e de intervenção) por diversos países da América do Sul, esta é a primeira formação que dirige deste lado do mar.
Na foto: Wendy Ramos (Peru)
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