terça-feira, março 06, 2007

Diz-me quando nasceste, dir-te-ei que mulher és

8 de Março Dia Internacional da Mulher
Aud. Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
às 10h30 (público escolar) e 21h.

cartaz: Júlia Vieira

Ver vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=OuaIttX8Lac


Sinopse Para a comemoração do Dia Internacional da Mulher, dia 8 de Março, partiu-se da cozinha tradicional Micaelense dos anos 40, representada na sala de etnografia do Museu Carlos Machado, para contar parte da história da mulher e do seu processo de emancipação, comparando o ritmo desta evolução em Portugal com o do resto do mundo. Para o efeito recorre-se a canções, textos de diversas autoras e autores, textos retirados de revistas portuguesas dos anos 50-60, e outros simbolismos.
A participação do público presente acontece não só partilhando a interpretação em cena, como também na discussão final, durante a qual se provocam as/os jovens a sugerir soluções alternativas para algumas das situações representadas.

Guião e encenação: Maria Simões
Textos de: Luís Bernardo Honuana, Suniti Namjoshi, António Ramos Rosa, Judite Fernandes, Maria Velho da Costa, Maria de Lurdes Pintassilgo, recolhas de imprensa escrita e cronologia da história das mulheres em Portugal (CIDM), etc...
Músicas de: Chico Buarque, Zeca Afonso, Sérgio Godinho, tradicional portuguesa, Amália Rodrigues, ...
Interpretação: Sara Seabra, Judite Fernandes, Maria Simões
Interpretação musical: Teresa Gentil

Produção: descalças - cooperativa cultural (para Asas da Igualdade: UMAR e Museu Carlos Machado)

1 comentário:

Anónimo disse...

Antes demais quero dizer que estão de PARABÉNS pela peça porque é realmente maravilhosa devido à mensagem que transmite e, também, pelas pessoas que nela praticiparam porque fizeram um excelente trabalho! =)
Tive a felicidade de assistir mesmo hoje, ou seja dia 16 de Novembro, na Escola Secundária Emiliano de Andrade de Angra do Heroísmo, e, sem dúvida, que levantou muitas questões, opiniões. Foi um bom debate. Com isto, quero dizer que acho muito bem fazer-se a questão: " O que é a igualdade hoje em dia?", e, no meu ponto de vista, posso dizer que é nada. Os preconceitos pelas as mulheres é algo que se prolonga já de há muitos tempos atrás. Encontramos tanto na religião, como na literatura, na vida social ou política. Mas, a verdade, é que temos grandes mulheres, com grandes feitos. Mulheres que se destacaram e, concerteza de algum modo, inspiram-nos! Dou-vos o exemplo de Pratibha Patil, que foi a primeira mulher a atingir o cargo de Presidente na Índia; a grande Aung San Suu Kyi, que é a lider de oposição ao regime ditatorial e activista birmanesa dos direitos humanos que recebeu o prémio Nobel da Paz em 1991; a Madre Teresa de Calcutá, foi uma grande missionária do séc. XX; entre outras mulheres importantes na arte, na música, na literatura, no cinema, no teatro, na tv... Caso para dizer que depois de tantos feitos, de tantas provas, porque não a igualdade? Porque não os mesmos direitos que os homens? Para isso é essencial existir respeito mutúo, a partilha de deveres, alterando as mentes, eliminando o conceito de "machismo" na sociedade. Algo que leva o seu tempo. É, de certo modo, lamentável saber que hoje em dia existe discriminação directa e indirecta em razão do sexo até porque o Homem como ser racional e estando sempre a progredir em todos os campos, não tenha a capacidade de atingir o patamar da igualdade dos direitos humanos! Desse modo, é importantíssimo todas estas divulgações, como o caso do teatro "Diz-me quando nasceste, dir-te-ei que mulher és" qu o fez muito bem. Por isso, mais uma vez, PARABÉNS!
Obrigado.

Catarina Meneses